O governo Donald Trump considera realizar uma nova proibição total de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de 11 países, segundo o jornal The New York Times. Medida parecida foi adotada pelo republicano em seu primeiro mandato. Desta vez, os países são:
- Afeganistão
- Butão
- Cuba
- Irã
- Líbia
- Coreia do Norte
- Somália
- Sudão
- Síria
- Venezuela
- Iêmen
A lista inclui principalmente países em guerra civil, com grande número de refugiados, ou com governos hostis aos Estados Unidos. No primeiro governo Trump, a lista tinha sete nações (Iraque, Iêmen, Irã, Síria, Líbia, Somália e Sudão).
Se a medida em estudo for levada adiante, os cidadãos dos 11 países ficariam totalmente proibidos de entrar em território dos Estados Unidos.

A ordem executiva do presidente no mandato de 2017 a 2020 acabou suspensa por decisão judicial, até que a Suprema Corte autorizou uma versão revisada a entrar em vigor. A lista, que inicialmente proibia cidadãos de oito países, seis deles predominantemente muçulmanos, evoluiu posteriormente. A medida foi revogada quando Joe Biden assumiu a presidência.
Lista laranja
Além da lista de proibição total, outros países seriam afetados e seus cidadãos precisariam ar por restrições antes de poderem viajar aos Estados Unidos. Dez países poderiam ter seus cidadãos entrando em território norte-americano a negócios, mas não teriam visto de turista ou imigrante. Quem viajasse ainda precisaria ar por entrevistas presenciais obrigatórias para receber visto. Os integrantes dessa “lista laranja” são:
- Belarus
- Eritreia
- Haiti
- Laos
- Mianmar
- Paquistão
- Rússia
- Serra Leoa
- Sudão do Sul
- Turcomenistão
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Lista amarela
Por fim, governos de outros 22 países entraram em uma lista “amarela”, com o prazo de 60 dias para resolver pendências com os Estados Unidos, antes que seus cidadãos tenham de enfrentar restrições de viagens. Os 22 países são:
- Angola
- Antígua e Barbuda
- Benin
- Burkina Faso
- Camboja
- Camarões
- Cabo Verde
- Chade
- República do Congo
- República Democrática do Congo
- Dominica
- Guiné Equatorial
- Gâmbia
- Libéria
- Malawi
- Mali
- Mauritânia
- São Cristóvão e Névis
- Santa Lúcia
- São Tomé e Príncipe
- Vanuatu
- Zimbábue
As questões a serem resolvidas poderiam incluir o não compartilhamento de informações sobre viajantes com os EUA, práticas de segurança supostamente inadequadas para emissão de aportes ou a venda de cidadania para pessoas de países proibidos. A lista ainda pode ser alterada, uma vez que chegue na Casa Branca.