O colunista do Estadão Carlos Andreazza comenta sobre como o governo Lula tinha decidido aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre planos de previdência privada (VGBL), sobre o crédito de empresas e também sobre operações de câmbio que atingem empresas e pessoas físicas.
“Tomaram uma decisão sem fazer cálculo, sem estudar, tudo ao contrário do que dizem depois, que tomaram a decisão em função de diálogo e estudo. Não é condizente com a verdade. Se tivessem dialogado e se tivesse estudo, avaliação técnica, não teriam tomado a decisão que tomaram. Parecem que tomam essa decisão desde um mundo da lua. Delirante. Sem olhar para o mundo em que estão inseridos”, diz.
A expectativa do governo é arrecadar R$ 20,5 bilhões neste ano e R$ 41 bilhões no ano que vem. Com o detalhamento do impacto sobre o IOF, o dólar, que vinha caindo após o anúncio de contenção de gastos de R$ 31,3 bilhões no Orçamento, acima do que o mercado esperava, ou a subir.
Após repercussão negativa, a Fazenda voltou atrás na medida em que aumento de tributos sobre fundos no exterior. A pasta informou o recuo por meio de sua conta na rede social X. Como a medida foi objeto de um decreto publicado nesta quinta-feira, a revogação deverá ocorrer por meio da edição de um novo decreto presidencial.
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