É certo que não existe limite de idade ou de tempo disponível para se treinar em casa, mas vale a pena ar no médico antes de tudo.
“Como forma de segurança, a gente sempre indica que a pessoa faça uma avaliação médica, para que o médico veja se os exames estão todos normais, em dia, e que a pessoa está liberada para fazer atividade física”, indica Resende.
Por que essa consulta é importante? “Com ressonância magnética, raio-x, bateria de exames dá para saber, por exemplo, como vai o coração, como vai todo o sistema de funcionamento da pessoa, para que o médico dê a direção. ‘Olha, isso aqui você não pode fazer, isso aqui você pode’. E nós, profissionais da educação física, temos que respeitar essa prescrição”, explica.
O o seguinte é ir atrás de informações das modalidades que mais possam ter a ver com você. Com a pesquisa, é possível descobrir qual promove maior conexão, com opções como flexões, dança, agachamento, musculação ou corrida.
E mesmo quem prefere algo mais calmo tem alternativa. “Se é uma pessoa mais tranquila, que não gosta de ficar com aquela suadeira toda, então o ideal é o pilates, o yoga, atividades de menor impacto”, detalha o educador físico.
Depois, é hora de pensar no tempo disponível – e não precisa desistir se ele é pouco. “Por exemplo, tem 40 minutos no dia para fazer uma atividade? Então 1h de musculação ou o crossfit já não dá. Mas os treinos em casa de curta duração vão encaixar perfeitamente”, diz.