Máquina de costura doméstica ou industrial: qual a melhor para o seu perfil?

Máquinas domésticas são indicadas para quem costura por hobby, realiza consertos ou produz peças sob medida em pequena escala. Cecília Pedersoli, especialista e influenciadora no universo da costura, destaca que não é necessário investir em uma máquina cheia de funções para começar, mas alerta: “Se você quer evoluir, mesmo que seja como atempo, não comece com uma máquina de baixa potência.” 

Segundo ela, um equipamento limitado pode travar o desenvolvimento dos projetos e acabar forçando uma troca precoce — o que pode significar gastar mais do que o necessário no longo prazo. Além disso, as máquinas domésticas são mais compactas e silenciosas, facilitando o uso em casa. Elas também são mais íveis financeiramente e com manutenção mais simples.

Esse modelo é ideal para quem quer aprender técnicas básicas, fazer reparos ou desenvolver peças únicas, sem a necessidade de produtividade em grande escala.

As máquinas industriais são indicadas para quem trabalha profissionalmente com costura ou deseja escalar a produção. Elas são projetadas para aguentar várias horas de uso contínuo, costurar tecidos pesados e garantir acabamento preciso em alta velocidade.

De acordo com Graziella Cavalcanti, professora de costura na Faculdade Santa Marcelina, é importante entender que cada tipo de máquina industrial tem uma função específica: “A máquina reta é para unir tecidos planos; a overlock une e dá acabamento em malha; e a galoneira faz acabamentos específicos, como barras de camisetas.”

Esses modelos exigem espaço apropriado, manutenção especializada e representam um investimento mais alto, mas são indispensáveis para quem quer produtividade e qualidade constantes.

“Máquina de costura é como carro: é preciso sentar, dirigir e experimentar antes de fazer a sua escolha.” Para quem pretende transformar a costura em negócio, esse é um o essencial”, resume Graziella.

As máquinas mecânicas são mais simples e íveis, ideais para iniciantes. Já as eletrônicas oferecem mais recursos e precisão, mas também custam mais e demandam maior manutenção. “A hora certa de pular para um modelo eletrônico é quando você sentir limitações no seu atual equipamento”, explica Pedersoli.

Para acabamentos mais resistentes, Laura Brito indica uma overlock. “Ela costura tecidos delicados e também desperdiça menos tecido, pois corta enquanto costura. Isso agiliza o processo e melhora o acabamento”, conclui.