Sem aumento. Por enquanto
De acordo com a economista, na prática, a medida não influencia nos preços dos produtos que o Brasil importa dos EUA, mas sim o contrário, pois tem efeito sobre as exportações brasileiras ao país norte-americano. Por isso, em um primeiro momento, os consumidores podem ficar despreocupados em relação aos smartphones vindos dos EUA — como é o caso da Apple, por exemplo.
Tânia explica que o “tarifaço” consiste em taxar os países dos quais os EUA possuem déficit comercial, que é o cenário em que o volume de importação supera o de exportação. “Para países que os EUA não possuem déficit, ou em que ele é menor, foi aplicada a alíquota mínima de 10% de taxa de reciprocidade, como é o caso do Brasil, que nos últimos 4 anos (2021-2024) registrou superávit comercial de USD 23,5 bi no mercado norte-americano”, reforça.
Por outro lado, quem viaja para os EUA deve encontrar valores mais altos e a compra por lá deve se tornar menos vantajosa. Levando em consideração que os aparelhos podem ser comprados com descontos à vista e o pagamento pode ser parcelado, adquirir o produto no Brasil, em breve, pode se tornar mais vantajoso que em lojas americanas.
A seguir, veja quanto o celular da Apple está custando em lojas brasileiras.