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Foto: Jf Diorio/AE
Em 2023, o prestigiado escritor moçambicano Mia Couto afirmou que Chico Buarque merecia o Prêmio Nobel dado a Bob Dylan. O Nobel não veio, mas Chico – que completa 80 anos – é respeitado como escritor desde sua estreia; confira seus principais romances e prêmios, como o Jabuti e Camões
Foto: Reprodução/Editora Autêntica
Ainda nos anos 1970, Chico se dedica à literatura infantil com Chapeuzinho Amarelo. A reedição do livro, de 1979, conta com ilustrações de Ziraldo. Escrito em versos que lembram a musicalidade de uma canção, conta a história de uma Chapeuzinho que tinha medo de tudo – e aprendeu que o ideal é sempre tentar enfrentá-los. Foi a estreia de Chico Buarque no prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro (CBL).
Foto: Civilização Brasileira
A estreia de Chico Buarque como romancista se dá por uma escrita mergulhada em fúria, como o próprio autor define. Em plena ditadura militar, Fazenda Modelo provoca a “vida de gado” do povo durante um regime de opressão. A metáfora com os animais faz com que ele seja comparado ao clássico de George Orwell, A Revolução dos Bichos.
Foto: Companhia das Letras
Foi com Estorvo que Chico Buarque teve sua carreira como romancista devidamente premiada. Publicado em 1991, o livro rendeu a Chico seu primeiro Prêmio Jabuti na categoria. A história acompanha o protagonista em suas flanagens pela cidade, atormentado por seus próprios pensamentos em um estado intermitente de sonho e choque de realidade.
Foto: Companhia das Letras
O romance é um dos mais conhecidos de Chico Buarque. Conta a história de um homem, Benjamim, que não era prodígio de nada, um ex-modelo fotográfico que se vê atormentado pela morte de uma mulher. Com uma escrita imagética, atenta aos detalhes, o livro foi adaptado para o cinema em 2003, celebrando também a estreia de Cleo Pires nas telonas, atuando ao lado de Paulo José.
Foto: Companhia das Letras
O livro se debruça na história de um escritor que leva uma vida anônima no Rio de Janeiro, até que visita Budapeste a trabalho. A viagem se torna um atravessamento em sua vida – ele se apaixona tanto pela língua húngara quanto por outra mulher que lá vive. Novamente rendeu a Chico o Prêmio Jabuti, desta vez, de Livro do Ano - Ficção, em 2004. Também foi adaptado para os cinemas, em 2009.
Foto: Companhia das Letras
Um homem, em seu leito de morte, rea sua árvore genealógica, de uma família economicamente influente. A reflexão escancara a formação social do próprio país, com suas discriminações de raça e gênero. Vencedor do Prêmio Jabuti de 2010, como Melhor Livro de Ficção.
Foto: Companhia das Letras
Chico Buarque descobriu a história aos 22 anos – em 1967, ele estava na casa de Manuel Bandeira ao lado de Tom Jobim e Vinícius de Moraes quando o poeta se referiu ao “filho alemão do seu pai”. Anos depois, o autor embarca nessa historia pessoal para escrever a autoficção O Irmão Alemão, tendo como narrador um tal “Francisco de Hollander”. O romance foi eleito como o melhor do ano pela APCA.
Foto: Companhia das Letras
A trama aborda o dilema do escritor atormentado pela falta de inspiração, enquanto a cidade onde vive, o Rio de Janeiro, também experimenta a decadência. Narrado como um diário pessoal, o livro foi o primeiro publicado após o autor vencer o Prêmio Camões, em 2019, pelo conjunto de sua obra.
Foto: Divulgação - Companhia das Letras
O livro de contos costura personagens que se unem pelos embates causados por relações sociais de poder. Com inspirações que vão da falta de moradia a famílias desestruturadas, ando até por Clarice Lispector, o livro, que ressalta uma escrita mais crua e irônica do autor, foi bem recebido pela crítica e mostra uma vertente talentosa de Chico como contista.
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Você sabia que Chico Buarque fez sua estreia como escritor no Estadão?
Damy Coelho
Damy Coelho